Aos poucos e bons. Sempre.

Aos poucos e bons. Sempre.

quarta-feira, 4 de abril de 2012


Toda vez que reviro esta história mal digerida, mas escrita, mal lida e bem acabada, a vontade que tenho é de te ensinar a correr sem fôlego. Sem respirar quando cansado. Porque é assim, exatamente dessa maneira que me sinto. O fôlego que você disse tanto que tem ficará esquecido e quieto entre tantas e tantas palavras ditas entre linhas. Porque descubro sem querer, porque chega aos meus ouvidos sempre e quase todos os dias algo de você. O máximo que posso fazer é escutar com ouvidos surdos, mas o eco que fica - meu amigo - faz um barulho horrível. E nem aquela música mais querida disfarça esse armargor. Por quê ficou tanto tempo inerte? Por quê me fez perder o brilho? Se nem você mesmo sabe onde está o seu. Resgataria cada fio do meu cabelo que caiu em seu travesseiro. Cada gosto de lágrima que derrubei. Porque você não se conhece, não me conhece. E me perdi nessa sua confusão. E, me pergunto. Me pergunto todo maldito dia o por quê fiz isso comigo. Não. Não carrego as pessoas comigo para viver um sonho que nem sei se quero ter. Mas, hoje, lhe garanto: fugir e fingir são as piores armas de um covarde. Não comigo - ou também - mas com a vida. Continuo extremamente saudosa com ela. Fiquei de bem quando voltei a ver o brilho dos olhos, os sorrisos sinceros e as brigas reais. Porque isso é viver! Não tentarei mas lhe mostrar isso porque entre eu e você existe um obstáculo grande, forte e lindo: o coração pulsátil. Batendo sempre pela verdade. Louco e desvairado. Mas da inércia que transpira pelos seus poros, o meu tem nojo. Simples assim.

Um comentário:

  1. Lindo!!! Amiga é incrível, posso te sentir em cada palavra... ADOROOOOOO

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