Aos poucos e bons. Sempre.

Aos poucos e bons. Sempre.

quinta-feira, 21 de maio de 2009


"... Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa..."

Presente para o Enzo



Quando fecho os olhos e penso em você, meu coração acelera. Bate rápido e forte numa ansiedade quase infantil. Sensação de plenitude regada com a mais bela falta de controle. Controle da sua vida. Te crio hoje com todo o amor que um dia poderia sonhar em ter por alguém. Tão pequeno e imensamente grande ao mesmo tempo. Toma repleto todo espaço físico quando anda, quase que cambaleando pela casa. Seu sorriso é inimigo nato de qualquer tristeza que sonha em pousar dentro da minha alma. Você me completa como ser humano. Me faz pensar em você antes de mim. E isso é muito bom. É maravalhoso. O que eu desejo para você? Que seja feliz. E forte. Muito forte pra enfrentar a vida e ainda se sair bem. Que seja um cara livre de preconceitos e inteligente o bastante para acreditar no amor. Que tenha muitos amigos e que alguns você possa contar aquilo que você inevitavelmente não contará para mim. Que goste de animais e de plantas. E de música. Que dance de óculos-escuros com o sol batendo em você. Que viva cada minuto da sua infância. E que depois lembre dela com uma boa gargalhada como trilha sonora de suas lembranças. Que seja esperto para discernir suas atitudes. Mas que erre também e que aprenda com seus erros. Chore. Nas horas certas e enxugue suas lágrimas com um ombro companheiro. E volte sempre que achar necessário para os braços dessa mulher que um dia te acalentou. E amamentou. Para que ela não se esqueça nunca mais o motivo óbvio pela qual ela respira: para te ver crescer. Um grande beijo no seu coração de primeiro ano de vida. E que há muitos e muitos a serem vividos. Mamãe.