Aos poucos e bons. Sempre.

Aos poucos e bons. Sempre.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Vida velha. Ano novo.

E dessa nostalgia viva que fica do final do ano, acho tudo tão bom e quente que volto a respirar novos ares. E faço promessas. Boas. Mas sei que algumas ruins ainda ficarão. E se elas não existissem, não sorriria pra lua de ontem que estava tão linda. Da janela da sala que abri para deixá-la entrar. As coisas mais bonitas são ditas em silêncio. Ouvi tanto delas que hoje me calei. Agradeci pela cachorra, pela casa, pelas conquistas, pelo filho, pela família e por mim mesma. Eu disse que esse ano ia ficar pequeno para as minhas asas. E ficou. E, então, Universo, devolvo a Ti mais um desafio. Que seja melhor agora. Que seja melhor hoje. Alguns desafios terão sempre que vir como giletes. Cortam a garganta e te deixam sem fôlego. Mas, folêgo, meu bem, eu tenho. E,  dessa vida que me engole que eu saia da melhor maneira. Vestida de branco, olhando as estrelas e fechando os olhos para aquele vento que sopra na minha nuca. Sabe, hoje quando olho no espelho pela manhã ele me diz: " Vamo que vamo!". Pois é, vou sim. Sempre. E que venha 2013! : )