Aos poucos e bons. Sempre.

Aos poucos e bons. Sempre.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Carta ao amor não encontrado.

(Para ver)

 
Te espero chegar como uma criança esperançosa que olha a sua mãe. De um olhar quase sereno e secreto da mais plenitude da confiança ingênua que posso ter. Como uma viagem dos sonhos sem par. Te espero pra te contar como foi tudo isso antes de ter você aparecer. E o quanto pode ser se você estiver comigo segurando a minha mão. Te espero como uma simples sexta-feira e você dormir em casa pra comermos um pastel de feira juntos no sábado. Te espero pra contar os meus segredos e pra falar que a sua melhor frase é: "Vai dar tudo certo" e me aconchegar no seu peito antes de dormir. Te espero com um sorriso no rosto, umas batalhas vencidas e um colo de sofá. Te espero pra te contar que realizei quase todos os meus pequenos grandes sonhos. Te espero pra dizer que estou exatamente onde sempre quis estar, mas que não posso olhar um pôr-do-sol ou um arco-íris e agradecer de olhos fechados verdadeiramente por tanto se você não está em meus menores pensamentos. Te espero com a agonia de saber que você pode estar por aí achando que não exista ninguém esperando por você. Assim como estou. Te espero, sem cartas, sem telefonemas e sem ninguém me avisar. Não faço a minha escravidão de estar só. Sou feliz, mas se você estivesse aqui, esse vento que sopra seria bem melhor. Assim, devagar. Transbordando e ventilando a minha porta aberta, meu incenso que perfuma a casa vazia. Meu amor, eu ainda te espero chegar. E quando isso acontecer, saiba:
 "Que quando o sol sair tudo vai brilhar pra mim".