Aos poucos e bons. Sempre.

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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Axé, pra quem é de axé. #ubuntu












Ao som de Ariano Suassuna em uma entrevista chamada "Eu gosto de gente doida" - segue o link pra você ver - https://www.youtube.com/watch?v=A0YaavA75bY - veio essa despedida temporária.
Aliás, o Professor da Academia Brasileira de Letras, o Senhor Ariano Suassuna, disse um dia para tirar a palavra "show" de um marketing de sua aula em um importante colégio. Afinal, como ele lê as palavras como são verdadeiramente escritas, "show"seria uma interjeição para espantar galinha no sertão.
"Minha aula não será show, troque por espetacular".
O desafio hoje pra nós, brasileiros, é aceitar que somos feitos de sertões.
Seja da língua já americanizada, seja da alimentação e mais, das datas a serem comemoradas. Vi fotos de Halloween e recebi no WA uma proposta de trocar as comemorações por Thanksgiving Day nas escolas. E a "classe média" com sobrenome Europeu que domina as mídias com ódio gratuito e pouco conhecimento do sertão vem transformando a Internet no que você quer ler e ver . Sertão: leia-se periferia. Leia-se: conhecimento de causa. Nasceu pobre, irmão com sobrenome Europeu.
Veja bem:
Tinha um artista nu.
É pedofilia. - vocês julgaram.
Mas, lá na TV aberta, você está tranquilo assistindo no canal 13 um programa que coloca mulheres vendendo a bunda como Ibope. E trai seu casamento da igreja. Olha só como é fácil ser homem de bem.
E critica. E muito. E coloca a religião como um pressuposto de cidadão do bem.
O mesmo cara, defende arma e quer fuzilar menores.
Todos negros. Lá da periferia, que ele não passa de carro blindado, quanto mais nem pára imaginar por um segundo como é ter nascido numa casa onde a mãe empregada, o pai não existe e o irmão está preso.
"Mas, é só se esforçar que vai ser médico".
Né, não?
Meritocracia está na moda.
Esse manifesto silencioso veio pelas duas crianças que foram encontradas mortas aqui perto de casa em um porta-mala de uma Van,na ZL de SP, por pedófilos de verdade.
Não foi episódio do Netflix. - te convido a sair do celular conectado e enxergar a sua cidade do outro lado.
Mas, não são importantes pra você.
Porque, afinal, tem ração do prefeito de SP e Cidade Linda com a Av 23 de Maio com samambaias pra gringo ver.
Eu vi tanto comentarista econômico e político na época do Golpe. Me deixa nojo da minha timeline hoje.- não gosto de escrever essa palavra.
E teve, esses dias, uma dancinha de um político.
Não ouvi panelas.
E acha frívola a ideia de ser feminista, defende que não vivemos uma cultura de estrupo, mas, nunca precisou correr em uma rua escura.
E propaga:
"Estava vestida assim, queria o quê?'
Compartilha que identidade de gênero é farça, mas, não sabe como é nascer em um corpo que não é seu.
Eu também não sei, mas tenho empatia, irmão.
Nunca desisti do ser humano.
Difícil, pra mim, é te chamar de irmão.
Mas, vou até o final.
Minha Campanha de Natal vem pra mostrar e compartilhar que podemos juntos, fazer melhor.
Vem comigo?
" Vai dar a maior treta.
Quando eu disser que vi Deus,
Ele era uma mulher Preta" -Emicida.
Para ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=vLtTpDbvQ5M

















domingo, 13 de agosto de 2017

Notas sobre Ela.

Para ouvir:



O ato de se descobrir é libertador. 
Esse diário público deve ter uns 7 anos já e nunca escrevi algo tão sem sombras de dúvidas, anseios e poréns.
Cheguei no limite do precipício de crescimento e pulo sem páraquedas. 
E tem chão de maquiagem linda porque me vejo assim. De uma maquiagem natural. Da minha natureza como ser humano: mãe, poderosa, trabalhadora, sorridente e sedutora de essência.
Nunca fui mediana em nada mesmo. Aprendi que a palavra mediano vem do medíocre. 
Nunca fui medíocre.
Os meus resultados, por vezes, ou eram péssimos no meu estágio de evolução e atitudes ou muito extraordinários. 
A chave de se potencializar ainda mais para o lado que se quer é tornar consciente onde e de que forma você quer chegar lá.
Feito isso, meus problemas não são mais problemas.
Meus erros, não são mais erros, se tornam aprendizados.
Atualmente, o meu conhecimento, habilidades, atitudes, valores e o meu entorno fazem de mim uma mulher forte e de muitas qualidades.
Você pode até pensar que não enxerga nada disso em você e eu entendo.
É muito difícultoso se ver em qualidades, não é mesmo?
Acontece que, não estamos programados a ver isso. 
O desafio de alguém feliz é tornar a felicidade seu estado de espírito.
E se perguntar todos os dias se isso é o suficiente e se desafiar a fazer melhor. 
Se você está feliz com você, retribua isso aos outros. Pratique caridade, pratique gratidão. Multiplique sua felicidade. 
Se você tem medo de alguma coisa que pode acontecer com você, dê nome a isso.
Visite e revisite todos os dias. 
Conheça seus medos de perto até chegar um dia que eles não irão fazer mais sentido.
O medo tranforma as pessoas em: poderosas ao dominá-lo ou em perdedoras.
Qual caminho você quer escolher para você?
Você possui a responsabilidade da sua vida. 
Se algo de ruim acontecer, se pergunte:
"O que farei com isso?"
E falar sobre o problema, não resolve.
"Eu me meti nisso, e sou responsável por isso. Não serei uma vítima voluntária".
Einstein já dizia que a definição de insaniedade é fazer a mesma coisa do mesmo jeito e esperar resultados diferentes.
E eu te pergunto:
"O que você fez hoje de diferente pra chegar onde quer?"
Levante todos os dias pra fazer algo por você e pelo seu legado.
Não termina até sermos vencedores.
Se não deu certo, mude sua atitude.
Se não deu certo, deixe ir.
Mas, se tranforme na ação de mudar. Isso é progresso.
Esse texto veio pra dizer que das Notas sobre Ela, segundo Zack Magiezi: